Peter Dinklage é "grande" no papel de anão em Príncipe Caspian
Peter Dinklage evitou os tipos de papéis que Hollywood tende a oferecer para um adulto de um metro e meio pra menos.
Então, é significativo que ele tenha saído como um anão de jardim guerreiro em "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian", o segundo livro baseado na série de sete livros de C. S. Lewis.
Nem mesmo três horas de maquiagem a cada manhã desencorajaram Dinklage a se transformar em Trumpkin, o duvidoso anão vermelho que se junta na luta para retomar Nárnia. "Geralmente você pega um papel de um herói ou vilão e não algo intermediário. Trumpkin é intermediário. Ele não é um adorável anão da Branca de Neve. O público aprecia mais esses personagens cínicos. Eles ajudam os pais e os adultos a acompanharem a jornada."
Enquanto o diretor Andrew Adamson diz: "Trumpkin é um ótimo personagem, severo, teimoso”. Depois do chefe de produção da Disney, Oren Aviv, olhar nos jornais da última semana "Ele sentiu que Pedro foi o coração e a alma do filme."
Quando foi lançada como um início de uma franquia da Disney, com potencial em 2005, o primeiro filme das crônicas chegou com uma gama de fãs muito menor do que O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Mesmo assim, a adaptação desse clássico da fantasia conseguiu, de modo discreto, porém convincente, arrecadar mais ou menos 750 milhões de dólares no mundo todo.
Não os magoou que o pessoal do programa de TV Saturday Night Live filmou uma sátira em hip-hop da fábula ("As Crôni-o quê?-cas de Narnia," eles cantavam) que acabou virando um sensação online.
Que lições Adamson – que mais uma vez filmou na sua nativa Nova Zelândia, bem como na República Tcheca, Eslovênia e Polônia – aprendeu após fazer o primeiro filme?
"A não trabalhar com crianças, animais, efeitos especiais e locais abertos," diz ele rindo. "Mesmo assim, eu fiz tudo de novo. Tudo isso é muito desafiador. Ganhei confiança ao fazer o primeiro filme. Dessa vez, eu pude fazer em uma escala maior, com mais extras e batalhas maiores". Além disso, os jovens atores que fazem os quarto irmãos Pevensies, que mais uma vez entram no encantado mundo de Narnia, quase não se classificam mais como crianças. Nos anos entre os dois filmes, Anna Popplewell, que faz a irmã mais velha Susana, fez 19 anos.
Voltar junto com Georgie Henley, 12 anos, como Lucy; Skandar Keynes, 16 anos, como Edmundo e William Moseley, 20 anos, como Pedro foi como uma reunião de família. "Nós conhecemos uns aos outros muito bem depois de passar tanto tempo juntos," Diz Popplewell. "Conhecemos as coisas boas e toleramos as não-tão-boas. Skandar vive na esquina de casa, e não poderia escapar, nem se quisesse."
Apesar de seus personagens crescerem apenas um ano, a terra que uma vez reinaram tem agora 1.300 anos a mais e está sob ataque. Após serem trazidos de volta pelo som de uma corneta soprada por Caspian, eles se materializam num reino que foi destruído por uma raça de humanos-pirata (Telmarinos), liderados pelo Rei Miraz. "Esse filme é muito mais sofisticado," diz Adamson. "Eu queria que o último filme tivesse um ar de coisa nova e imaginação, como visto pelos olhos de Lúcia. Este está mais pra um filme de garotos. É um mundo mais cruel. Os vilões são humanos, e isso dá uma impressão mais realista."
Há também mais ação, mesmo que o livro não nos mostre, incluindo um ataque noturno ao castelo de Miraz e uma missão final na ponte.
Como pai de duas filhas, de 4 anos e meio e 2 anos, Adamson certificou-se de que as garotas não ficassem de fora durante as lutas, mas sim diretamente envolvidas: "Susana realmente detona no filme, e Lúcia usa suas adagas," diz ele. "Georgie teria reclamado muito se não as usasse". Popplewell ainda nota orgulhosamente: "Eu atiro em um monte de gente com minhas flechas. Mantivemos um tipo de contador de mortes, e eu alcancei 14 só na metade das filmagens."
[SPOILER IMENSO ABAIXO]
(selecione o texto para lê-lo)
Qualquer um que tenha lido "Príncipe Caspian" sabe que Aslan diz para Susana e Pedro que eles estão muito velhos para visitar Nárnia de novo. O peregrino da Alvorada, que sai em 2010, levantará âncora sem eles. "Filmamos essa cena já no final, e teve um ar de verdade," diz Popplewell. "É meio estranha. Mesmo assim, de uma certa maneira, é perfeita."
Então, é significativo que ele tenha saído como um anão de jardim guerreiro em "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian", o segundo livro baseado na série de sete livros de C. S. Lewis.
Nem mesmo três horas de maquiagem a cada manhã desencorajaram Dinklage a se transformar em Trumpkin, o duvidoso anão vermelho que se junta na luta para retomar Nárnia. "Geralmente você pega um papel de um herói ou vilão e não algo intermediário. Trumpkin é intermediário. Ele não é um adorável anão da Branca de Neve. O público aprecia mais esses personagens cínicos. Eles ajudam os pais e os adultos a acompanharem a jornada."
Enquanto o diretor Andrew Adamson diz: "Trumpkin é um ótimo personagem, severo, teimoso”. Depois do chefe de produção da Disney, Oren Aviv, olhar nos jornais da última semana "Ele sentiu que Pedro foi o coração e a alma do filme."
Quando foi lançada como um início de uma franquia da Disney, com potencial em 2005, o primeiro filme das crônicas chegou com uma gama de fãs muito menor do que O Senhor dos Anéis e Harry Potter. Mesmo assim, a adaptação desse clássico da fantasia conseguiu, de modo discreto, porém convincente, arrecadar mais ou menos 750 milhões de dólares no mundo todo.
Não os magoou que o pessoal do programa de TV Saturday Night Live filmou uma sátira em hip-hop da fábula ("As Crôni-o quê?-cas de Narnia," eles cantavam) que acabou virando um sensação online.
Que lições Adamson – que mais uma vez filmou na sua nativa Nova Zelândia, bem como na República Tcheca, Eslovênia e Polônia – aprendeu após fazer o primeiro filme?
"A não trabalhar com crianças, animais, efeitos especiais e locais abertos," diz ele rindo. "Mesmo assim, eu fiz tudo de novo. Tudo isso é muito desafiador. Ganhei confiança ao fazer o primeiro filme. Dessa vez, eu pude fazer em uma escala maior, com mais extras e batalhas maiores". Além disso, os jovens atores que fazem os quarto irmãos Pevensies, que mais uma vez entram no encantado mundo de Narnia, quase não se classificam mais como crianças. Nos anos entre os dois filmes, Anna Popplewell, que faz a irmã mais velha Susana, fez 19 anos.
Voltar junto com Georgie Henley, 12 anos, como Lucy; Skandar Keynes, 16 anos, como Edmundo e William Moseley, 20 anos, como Pedro foi como uma reunião de família. "Nós conhecemos uns aos outros muito bem depois de passar tanto tempo juntos," Diz Popplewell. "Conhecemos as coisas boas e toleramos as não-tão-boas. Skandar vive na esquina de casa, e não poderia escapar, nem se quisesse."
Apesar de seus personagens crescerem apenas um ano, a terra que uma vez reinaram tem agora 1.300 anos a mais e está sob ataque. Após serem trazidos de volta pelo som de uma corneta soprada por Caspian, eles se materializam num reino que foi destruído por uma raça de humanos-pirata (Telmarinos), liderados pelo Rei Miraz. "Esse filme é muito mais sofisticado," diz Adamson. "Eu queria que o último filme tivesse um ar de coisa nova e imaginação, como visto pelos olhos de Lúcia. Este está mais pra um filme de garotos. É um mundo mais cruel. Os vilões são humanos, e isso dá uma impressão mais realista."
Há também mais ação, mesmo que o livro não nos mostre, incluindo um ataque noturno ao castelo de Miraz e uma missão final na ponte.
Como pai de duas filhas, de 4 anos e meio e 2 anos, Adamson certificou-se de que as garotas não ficassem de fora durante as lutas, mas sim diretamente envolvidas: "Susana realmente detona no filme, e Lúcia usa suas adagas," diz ele. "Georgie teria reclamado muito se não as usasse". Popplewell ainda nota orgulhosamente: "Eu atiro em um monte de gente com minhas flechas. Mantivemos um tipo de contador de mortes, e eu alcancei 14 só na metade das filmagens."
[SPOILER IMENSO ABAIXO]
(selecione o texto para lê-lo)
Qualquer um que tenha lido "Príncipe Caspian" sabe que Aslan diz para Susana e Pedro que eles estão muito velhos para visitar Nárnia de novo. O peregrino da Alvorada, que sai em 2010, levantará âncora sem eles. "Filmamos essa cena já no final, e teve um ar de verdade," diz Popplewell. "É meio estranha. Mesmo assim, de uma certa maneira, é perfeita."

2 Comentários:
Penso que talvez "As Crônicas de Nárnia" teria um público mais abrangente se a Disney divulgasse mais os filmes e livros. Amo "Nárnia" e sei que muita gente que "não liga" ou "não dá bola" iria amar se tivesse mais acesso a série. Por isso é importante que o próximo filme da série ocupe sempre as listas dos mais esperados do ano.
Parabéns à equipe do Nárnia Brasil pelo ótimo trabalho!
Fiquem com Deus!
Letícia, concordo com você. A Disney está apostando nas produções, elas realmente são de primeira qualidade, mas na divulgação a Disney peca.
Principalmente no Brasil.
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